sexta-feira, 30 de abril de 2010

. final

Se eu me conformo? Mas é claro que eu me conformo. Seria eu a primeira a me rebelar? Todos nos conformamos. Se nós somos o reflexo do mundo, é essa escassez que refletimos.

Revolta!

Engraçado como as pessoas usufruem de seu poder sempre negativamente... Quando não têm nada, reclamam. Quando possuem, reclamam também. Acho estranhamente agressivo o poder influenciar nas decisões sobre formas de tratamento social. Querem te conhecer porque você apareceu na teve. Querem te namorar porque semana passada você viajou pra Holanda. Querem te comer porque todo mundo já comeu. É tão clínico. E sempre é assim, a mesmice de sempre. O poder inalcançado também pode causar grandes estragos, podendo nos levar a nostalgia de não pensar. Irracionalmente, aquele relógio que um dia você abominou, se encontrará em seu pulso. Aquela comida que você morria de nojo, vai testar seu estômago e paladar. E aquele cara? Aquele orelhudo e corcunda? Com certeza o dinheiro dele vai comprar seu amor. É lastimável, e como um pandemônio, o poder infiltra nas mentes humanas; Ninguém pode alterar no que a falta ou excesso dele pode causar. Mas alguns gatos pingados, ainda existentes, porém quase extintos são capazes, e corajosos o suficiente para agirem de forma "racional", negando os padrões que a nossa ridícula sociedade impõe.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo. ♥

Luís Fernando Veríssimo

"Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo,chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere...Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde. Prazer faz muito bem...Dormir me deixa 0 km...Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha...Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos ! Viagens aéreas não me incham as pernas...incham-me o cérebro, volto cheio de idéias ! Brigar, me provoca arritmia cardíaca...Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago ! Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano...E telejornais...Os médicos deveriam proibir...como doem ! Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde. E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda. Não pedir perdão pelas nossas mancadas,dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna! Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau! Cinema é melhor prá saúde do que pipoca. Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia. Humor é melhor do que rancor. Amigos são melhores do que gente influente. Economia é melhor do que dívida. Pergunta é melhor do que dúvida. Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!"

*


Sei lá, sei lá...
A vida tem sempre razão!


terça-feira, 27 de abril de 2010

amor, amor, amor...


"Um grande amor é aquele que não faz seu coração parar no primeiro olhar, e sim acelerar a ponto de parecer que não irá mais caber em seu corpo."

Um grande amor é aquele que faz você se sentir especial, mas no fundo não tão boa o suficiente para ele.
Um grande amor é aquele que faz você se sentir especial, mas no fundo não tão boa o suficiente para ele.
Um grande amor é aquele que você tem medo e a insegurança de o perder, pois você não se enxerga sem ele.
Um grande amor é aquele que te mata de saudades. Que faz você se sentir sufocada e presa a uma agonia terrível só pelo fato de não se verem a alguns instantes.
Um grande amor é aquele que te faz possessiva. Você não o quer dividir com ninguém. Isso porque, dividindo voce terá que abrir mão dos pequenos instantes que passa ao lado dele, afinal por mais tempo que fiquem juntos, nunca será o suficiente.
Um grande amor é aquele que voce sente raiva nos momentos de briga, mas essa raiva nunca predomina o amor. Basta você lembrar do sorriso da pessoa amada, que parece que involuntariamente você começa a sorrir.
Um grande amor é aquele que faz nossos olhos se encherem de água só de cogitar um adeus.
Um grande amor é aquele que sequestra nossos pensamentos.
Um grande amor é aquele pode não ser perfeito, mas aos nossos olhos ele nao apresenta nenhum defeito. Ele é lindo do seu próprio jeito e ninguém se compara a ele.
Um grande amor é aquele que se o machucam, você se sente ferida por tabela. O defende com toda a garra, pois ninguém no mundo parece ser mais importante.
Um grande amor é aquele que te faz ir contra sua familia, amigos, colegas ... Você enfrenta o inferno por ele, pois ele é o único que te faz chegar no céu.
Um grande amor é um coisa única que sentimos no coração. Uma mistura de aperto, sufoco, alegria, tristeza e forte pulsação.

Não sei quantos grandes amores podemos ter na vida.
Não sei se grandes amores podem ser substituídos.
Não sei se grandes amores são eternos somente enquanto duram.

Mas, a sensação que esse grande amor te faz sentir é única. E você sempre a guardará em seu coração, como uma ilusão ou não.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sem pé, nem cabeça.


Inesperada, isolada, indecisa e desconfiada.
Nunca sei se sonhei ou se presenciei. Se foi achado ou veredicto.
Sei que há momentos, em que eu me sinto segura, completa, nas nuvens.
Porém as vezes, me sinto vazia, perseguida, traída.
Essa oscilação de sentimentos, me faz sentir como se estivesse numa montanha-russa.
Ora o coração relaxa, desprende e ama.
Outrora, vive numa constante adrenalina, cheio de ansiedade e descontentamento.
Sei que pra uma pessoa, pode até parecer complexo demasiado,
mas pra mim, é apenas um dos sentimentos, que aflige minha alma.
Se é que há outras vidas, sei que esse problema deve ser uma herança do passado,
pois é muito intenso, arde, corre pela minha corrente sanguínea, e se estaciona na minha mente.
Eu sei que em muitos momentos não é preciso, mas então eu penso: E se for preciso?
E se? Mas se...? O "se" nunca me foi útil. Prefiro a certeza do não, do que a incerteza do sim.
Sempre deu certo, mas então volta novamente, o "se" perseguidor. Ele nunca me deixa só. Eu disse perseguidor?
Ah, essa mania de perseguição.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tic-Tac.

Criando, inovando... As idéias fluem, o tempo corre;
Mas na verdade, tudo isso é perca de tempo.
Porém, é ótimo. Perca de tempo é útil. Se nós não
perdermos tempo, não ganhamos nada. Então,
envelhecemos, e o que ficou para trás? Foi a útil
perca de tempo, com coisas simples, banais, porém
úteis, para quem soube apreciar, soube aproveitar,
e não apenas matá-lo, mas sim, perdê-lo com que
importa, com coisas que nos darão retorno, inspiração,
e certeza de que a vida não foi uma perca de tempo,
ela é uma perca de tempo, desde o momento em que
nascemos e até o momento em que morremos. É incoerente
querer ganhar tempo. Saber usar cada segundo da vida é
utilizar inteligentemente o tempo.

Rebeca Bloomwood e os Delírios de Consumo


Como diz na capa do filme: "hilário!" Realmente, esse filme mostra como as vitrines, as grandes marcas, e o cartão de crédito formam um ímã. Visa compra a bolsa. Amex, o vestido. MasterCard o cinto, e por aí vai. Porém, a realidade vem à tona quando Rebeca se depara com uma dívida de 16 mil reais em aberto. Por azar ou lei de Murphy, ela perde o emprego e usa diversos artifícios para arranjar uma entrevista na revista Allete, a revista na qual sempre foi seu sonho trabalhar. Felizmente, ela consegue uma entrevista em uma revista de economia, cujo a rede é a mesma de Allete. Totalmente desamparada, sem ligações com números ou economia ela recorre a dar conselhos sobre economia, no caso ela dá conselhos que na verdade ela deveria seguir. O filme transcorre, e seu chefe, que é um gato, começa a se encantar por ela, e vice-versa. Cenas surpreendentes e engraçadas prendem o espectador nessa comédia-romântica, mais comédia do que romântica, desde do início ao fim. Recomendado para mulheres e homens que são "louconsumistas".

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Clarice Lispector

"Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha-se você mesmo de vez em quando numa redoma e poupe-se."

"Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre."

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam."

"Já que ela não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivésse perdido. Ela não sentiu desespero. Também o que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. Tristeza era luxo."

"Quando penso no universo: sua complexidade e imensidão, penso nos meus problemas e no quão pequenos eles são."

"Passei a minha vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente."

"E quando acaricio a cabeça do meu cão, sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique."

- Clarice Lispector