Seria difícil descrever um livro que ainda não está completo, assim como seria difícil me descrever aos 17 anos. Tenho apenas algumas estrofes escritas e mesmo assim mal acabadas até aqui, afinal, acredito que para tornar-se um livro necessitamos de um início, meio e fim... Poderia dizer que estou no comecinho do meu "meio", ainda há tempo para fazer planos, realizá-los, e aí lá pro final do "meio", pensar o que ser quando crescer. Pensar em ser gente grande. O que não fica muito fácil com um metro e meio de altura.
Imagino que eu posso ser leve como uma brisa e forte como uma tempestade, depende de quando e onde você me vê passar. Não é tão fácil de lidar comigo, admito, sou uma pessoa extremamente complexa. Tenho meus dias, minhas opiniões, mas não abro mão de novas. Tenho princípios e valores, mas como tenho fases, posso querer que se danem os princípios, valores e até opiniões alheias. Ajo e penso como acho que devo, e não como a sociedade prega que eu deva achar. Se há uma coisa que eu valorizo é ter personalidade. Meus jeitos e manias. Meus etilos, minhas crenças, minha fé. Acredito que posso dizer que tenho uma marca registrada. Sou uma vaidosa maníaca sim. Roupas, acessórios, um ajeito no cabelo, ah, não tem como não ser. Mulheres nasceram para brilhar, e quando a luz, e o brilho de uma mulher ofuscam é sinal de que algo anda errado. Mas não que viva pra isso. Estimo e gosto muito, trato como um hobby. Meu hobby é ser diferente, ou até mesmo apreciar coisas diferentes e assim, me transformar nelas. Sei que não sou mais a menina de antes, mas também estou longe de ser a mulher que um dia serei. Acredito que esse "meio" do livro da vida é bastante intrigante pra mim. Meu "eu" pela metade, minha desculpa alternativa. Vou viver enquanto a vida me levar. Que as boas energias me persigam sempre, aonde eu estiver.
- Sthefanie Kalil Kairallah
Não é não?
Há 4 anos
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